terça-feira, 20 de março de 2012

Mercadante anuncia programa de intercâmbio internacional para professores


O Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou, nesta segunda-feira (19), que o MEC vai lançar um programa de intercâmbio acadêmico para professores da rede pública nos moldes do Ciências sem Fronteiras, que concede bolsas de estudo para universitários brasileiros no exterior. O ministro participou do lançamento nacional da Olimpíada de Língua Portuguesa.

" Se mandamos os melhores alunos para intercâmbios, por que não mandar os melhores professores também?", disse o ministro.

Segundo Mercandante, os professores seriam escolhidos pela nota do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Os professores que estiverem nas escolas com os melhores resultados seriam selecionados para trocar experiências em instituições brasileiras e do exterior.

 Ciência sem Fronteiras

O programa Ciência sem Fronteiras oferece bolsas de estudo para universitários brasileiros no exterior. As bolsas terão duração de 12 meses, sendo 9 ou 10 meses para dedicação integral aos estudos e até três meses para estágio de pesquisa ou inovação tecnológica em indústria, centro de pesquisa ou laboratório da própria universidade.

http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/03/19/mercadante-anuncia-programa-de-intercambio-internacional-para-professores.htm

domingo, 18 de março de 2012

Tecnologia leva ensino médio a comunidades isoladas do Amazonas

Alunos assistem a aulas a distância para o ensino médio em de Parintins (AM)
Alunos assistem a aulas a distância para o ensino médio em de Parintins (AM)



Todos os anos, até 2007, os milhares de estudantes de comunidades rurais do Amazonas que terminavam o ensino fundamental não podiam dar prosseguimento aos estudos no local onde moravam. A dificuldade de acesso a uma escola de ensino médio os impedia de estudar. Há cinco anos, porém, a questão geográfica, com inúmeras comunidades rurais praticamente isoladas, está sendo superada com ajuda da tecnologia. O modelo de ensino a distância (EAD) estimulou a criação de um programa governamental que permite o acesso desses alunos ao ensino médio sem que eles saiam da comunidade. Pelo sistema, já passaram 19 mil estudantes.
Embora existam escolas de ensino médio em todos os municípios do Estado, o governo não consegue oferecer colégios regulares nas mais de 6.000 comunidades do Amazonas. “Era necessário pensar em uma alternativa devido ao tamanho do Estado; temos quase um quinto do território nacional”, afirma o professor José Augusto de Melo Neto, coordenador do Central de Mídias da Educação, responsável pelo EAD no Amazonas.
Em alguns lugares, diz Melo Neto, o acesso a uma escola que ofereça ensino médio leva dias. “Antes, o estudante tinha de se mudar para um centro urbano se quisesse continuar os estudos. Agora, ele tem a opção de ficar onde está”, completa. No início, em 2007, o projeto atingia 200 escolas de ensino fundamental que, equipadas, passaram a funcionar também como centros de educação a distância para o ensino médio. Para este ano, estão previstas 800 unidades conectadas, beneficiando um total de 32 mil alunos.
A Secretaria de Educação do Amazonas classifica o sistema como ensino presencial com mediação tecnológica. Isso porque grupos de alunos se reúnem no mesmo horário (à tarde ou à noite) para participar de aulas por meio de videoconferências.
O texto institucional da secretaria afirma que o sistema permite que professores e alunos interajam como se estivessem no mesmo espaço físico. Na prática, porém, a interação encontra barreira na própria dimensão do programa. Os alunos deste ano serão divididos em oito grupos –uma média de 4 mil alunos conectados ao mesmo tempo, assistindo às explicações de um só professor. Por haver câmera e microfone em sala, a interação é possível.
Para a consultora de EAD Marta Maia, da FGV (Fundação Getulio Vargas), o tamanho das turmas põe em cheque o aprendizado. “Além de passar conteúdo com qualidade, o professor tem o papel de estimular e acompanhar o processo de aprendizagem. Com tantos alunos, é impossível”, avalia. José Manuel Moran, professor de novas tecnologias da USP (Universidade de São Paulo), concorda: “Não basta a transmissão do conteúdo, é preciso alguém que oriente e supervisione, sobretudo quando se trata de jovens”, diz.
Para tentar suprir essa necessidade, no EAD do Amazonas, além do professor especialista em cada disciplina, que dá aula para milhares a partir de um estúdio em Manaus, existe a figura do tutor da turma. O tutor está fisicamente presente em cada sala de aula, fazendo a mediação e acompanhando de perto o desempenho dos estudantes. “Nosso modelo é uma combinação de EAD com ensino presencial, porque tem professor dos dois lados”, afirma José Augusto de Melo Neto, responsável pelo EAD no Amazonas.
O conteúdo das aulas é produzido em três estúdios de TV do Centro de Mídias, em Manaus. É de lá que uma equipe de professores ministra as aulas, transmitidas em tempo real via satélite para as escolas. Cada uma das salas de aula está equipada com um kit tecnológico composto por antena, roteador-receptor de satélite, microcomputador, webcam com microfone embutido, TV de 37 polegadas, impressora e estabilizador.
O conteúdo das dez disciplinas do ensino médio é dividido em módulos. Esgota-se um assunto antes de partir para outro, enquanto nas escolas presenciais as disciplinas são intercaladas. A carga horária é a mesma do ensino médio tradicional, com 800 horas/aula anuais, conforme prevê a LDB (Lei Diretrizes e Bases da Educação).
Qualidade do ensino
As taxas de evasão e de aprovação, assim como as notas dos alunos em exames nacionais de desempenho, estão dentro da média do Estado, segundo a coordenação do programa. Como os estudantes têm aulas em unidades pequenas, e poucos apresentam interesse em prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), apenas um centro de ensino mediado por tecnologia teve mais de dez participantes no exame de 2010, o único com a média divulgada pelo MEC (Ministério da Educação): 500 pontos. As escolas públicas do Estado alcançaram média de 531. “Isso mostra que essa modalidade de ensino tem a mesma qualidade das demais”, diz Melo Neto.
A oferta de escolas com ensino a distância para o ensino médio quadruplicou em cinco anos. Além disso, o projeto ganhou prêmios nacionais e internacionais. Apesar de o modelo ser avaliado como um sucesso pelo governo, não há intenção de que o ensino médio a distância substitua o tradicional. “Estamos ampliando o atendimento, não o substituindo. A melhor fórmula para nossa realidade é a combinação”, afirma Melo Neto. A intenção é continuar a expansão do sistema, levando o ensino a distância para 4.000 das 6.000 comunidades do Estado, e oferecer por meio da modalidade também o ensino fundamental

Em assembleia, professores de SP adiam decisão sobre greve


 

Professores de São Paulo decidiram em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, junto ao Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, fazer um novo encontro no dia 20 de abril para definir se a categoria vai entrar em greve. Os educadores preferiram aguardar uma posição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre a jornada extraclasse, que está prevista na lei nacional do piso do magistério.
"Caso o governo não cumpra o calendário de implantação do piso salarial, vamos colocar em votação a realização de greve", disse a presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha. A paralisação de três dias teve adesão de mais de um terço dos professores, segundo a Apeoesp, e de cerca de 5% deles, segundo a secretaria de Educação estadual.
O Estado de São Paulo já cumpre com o piso nacional dos professores - que é de R$ 1.451,00 -, mas os professores e o governo estadual divergem em outro dispositivo da lei nacional, que determina que um terço da jornada seja destinado para atividades extraclasse. O sindicato defende que o tempo de sete aulas seja dedicado a atividades como correção de provas e preparação das aulas. No planejamento atual, esse período é de apenas uma aula.
O conflito de interpretações ocorre porque, segundo a secretaria, cada aula deveria ter 60 minutos, mas, desde janeiro, tem apenas 50 minutos. O governo alega que os dez minutos restantes servem para que os docentes promovam as atividades extraclasse. Entretanto, para o sindicato dos professores, esse período é destinado à mudança de salas de aula e atendimento a alunos.
A manifestação dos educadores teve início no começo da tarde, junto ao estádio do Morumbi, na zona sul da capital. Representantes de diversas cidades do Estado acompanharam o ato, que seguiu até a sede do governo. Procurada após a assembleia, para falar sobre a negociação com os professores, a Secretaria da Educação disse, por meio da assessoria de imprensa, que irá divulgar um nota nas próximas horas.
Paralisação nacional
Em todo o País, os professores organizam um movimento de alerta e devem paralisar as atividades por três dias - desde quarta até esta sexta-feira - para cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério, o cumprimento da jornada extraclasse, o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação, entre outras demandas. A secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli, acredita que a paralisação possa resultar em greves, conforme as assembleias das categorias nos Estados.


terça-feira, 13 de março de 2012

Seminário sobre: A pedagogia Hospitalar



“Cada vida um ensino,
   cada ensino mil vidas.”[1]



O termo pedagogia surgiu na Grécia Antiga.
A etimologia da palavra Pedagogo oriunda do grego, (paidós, “criança”; agogôs, “o que conduz”), este o Paidagogos, um escravo, que conduzia a criança até a escola, ensinava as lições e lhe dava diretrizes sobre boas maneiras. Neste caso, a pedagogia está ligada ao ato de conduzir a criança até o saber, seja esta por múltiplas formas e meios de conhecimento.
A procura de uma prática investigativa e reflexiva fez surgir à pedagogia como ciência, a fim de problematizar a educação. Tirando partido desta ciência temos seu teor prático e teórico, valendo-se de um apanhado de vários aspectos ligados à atividade humana em geral.

  I-Marco Histórico na Fundação da Escola Hospitalar e seu Desenvolvimento

A pedagogia Hospitalar surgiu primeiramente em paris no ano de 1935 quando Henri Sellier inaugurou a primeira escola para crianças, consideradas por ele, como inadaptadas.
  Seu exemplo foi seguido por países como a Alemanha e os Estados Unidos, visando suprir as necessidades educacionais de crianças com tuberculose.
Um ponto culminante na história é a Segunda Guerra Mundial 1939 a 1945, neste período uma grande porcentagem de crianças e adolescentes foram vítimas de bombas e minas, inaptos pela mutilação e flagelação de seus membros estes presos aos leitos, se tornavam impossibilitados de freqüentar a escola, fazendo com que os médicos se engajassem de forma resoluta ao processo educacional.  Em 1939 temos a criação, na França, do cargo de professor hospitalar junto ao Ministério da Educação.
 No Brasil, a primeira classe hospitalar foi criada no ano de 1950 mo Hospital Municipal de Jesus localizado no Rio de Janeiro.

II-O que é Pedagogia Hospitalar?

Sabe-se que a pedagogia tem várias vertentes e uma delas é a: pedagogia hospitalar.
Que tem como objetivo sanar as dificuldades de aprendizagem e oportunizar a aquisição de novos conhecimentos, priorizando a continuidade aos estudos enquanto estas se recuperam no leito.


II-A Prática Pedagógica

Logo, fica claro que o docente hospitalar busca não somente oferecer assessoria, mas atendimento emocional e humorístico, tanto para a criança que está em convalescença.
Mas, aos pais desta também, que sofrem pelo longo período de duração e permanência de sua criança no leito. Estes instigados por um sentimento de piedade e compaixão, podem causar graves problemas na socialização do enfermo, diante da total e completa dependência que se lhe impõe. Além disso, este encontrará certo atraso no desenvolvimento da personalidade, de suas potencialidades e capacidade de comunicação, oriundas pelas limitações impostas pelo ambiente.
Diante deste contraste o docente defenderá o hospital como um espaço de continuidade da educação, desenvolvimento humano e social, tratando cuidadosamente do estado emocional e afetivo dos pais e do decente de forma bem estrita.   
Existem dois procedimentos de escolaridade no hospital são estes: a Hospitalização Escolarizada e a Classe Hospitalar
Vale ressaltar que á um atendimento lúdico – terapêutico oferecido em brinquedotecas.
A hospitalização Escolarizada conta com um profissional qualificado e graduada em pedagogia que analisa e constrói para cada paciente, atividades compatíveis com as necessidades. Dessa forma, o paciente deve estar matriculado em alguma escola e receber atendimento de forma indidualizada com poucos momentos de interação entre os alunos.
Já a classe Hospitalar conta com este mesmo método apresentando uma única diferença de que as aulas são dadas em salas montadas dentro do hospital, bem estruturadas e com todos os pacientes aprendendo de forma coletiva.
A Brinquedoteca é constituída de um amplo espaço de lazer, montado nos hospitais para que os pacientes brinquem, relaxem e esqueçam o sofrimento promovido pelo tratamento.

III-Expectativas e Resultados

A doença e o período de internação constitui-se uma crise na vida da criança. Embora seja uma experiência traumática e estressante. Tem sido presenciado um avanço categórico por parte dos professores. Nesta confissão fica clara a experiência marcante de um docente: ”Quando fui dar atendimento a uma criança portadora de necessidade especial, ela não ouvia, não via e nem falava e a mãe dela falou que nem adiantaria. Mesmo assim insisti e pedi para tentar, a criança se batia, não via melhoras. Fiz minha parte, por mais que a criança não visse, nem ouvisse, sentia o contato com a pele, o carinho, o estímulo”.
O ambiente hospitalar tem se tornado mais humano, mais alegre. Por todo lado se vê e se sente a alegria das crianças quando é dia de atendimento. É de forma indubitável que não se reconheça o sucesso, a garra e a competência de tais profissionais.


Conclui-se que se exige um profissional criativo e responsável para atender uma demanda de hospitalizados de forma individualizada em suas mais diversas e variadas idades e condições de saúde sendo importante por parte do docente planejamento e atividades diárias a serem propostas, com a finalidade de melhores resultados possíveis.

Bibliografias:

www.uepg.br/revistaconexao/revista/edicao03/artigo11.pdf -Pedagogia hospitalar: A prática do pedagogo.

www.ufpe.br/...pedagogia/.../... Reflexão sobre a pedagogia hospitalar em alguns

História da Educação: Maria Lúcia de arruda Aranha. 1.ed. – São Paulo – Moderna, 1989. Pag. 40.


[1] Ribas, Emílio. Instituto de infectologia. Disponível em: < http://www.emilioribas.sp.gov.br >
.Acesso em: 21 fev. 2012.

Como dois e dois

Por: Otaviano Helene


Como dois e dois

Resenha: Informática e Educação – pontos negativos

Com a tecnologia totalmente popularizada e inserida no cotidiano da população, crescem as preocupações em relação ao seu uso. Assim como toda ferramenta, quando mau aproveitada esta gera apenas dor de cabeça aos usuários e ao meio que o cerca.

Nos dias atuais, fala-se muito na originalidade e autonomia que a nova geração não possui, pois recorre constantemente ao Google para sanar qualquer tipo de dúvida e muitas vezes encara tudo no site como uma verdade absoluta quando a realidade nem sempre é essa; a maioria dos sites apresentada é de procedência duvidosa e é importante que sempre aja uma segunda ou até mesmo terceira fonte de pesquisa - livros, revistas, jornais, etc - para, além de reforçar a ideia apresentada, aumentar a veracidade da informação.

Além do problema do plágio e informações confusas, outra questão são as distrações que a internet oferece fazendo com que o aluno deixe de lado os estudos para passar horas adentro perdido nas redes sociais. Isso causa um enorme empecilho na formação da educação sem contar na perda do contato pessoal, ou seja, o indivíduo desaprende a se relacionar com as pessoas que estão a sua volta.




Malefícios no Ensino Básico






Na infância, não se deve reprimir o acesso da criança ao computador, mas sim monitorar sua rotina com algumas restrições. A máquina deve ser apresentada como o que ela realmente é: um privilégio que deve ser usado com sabedoria. Jamais a criança pode encarar o computador como um brinquedo, o encantamento é normal, mas os pais devem passar as instruções para que o uso seja feito com responsabilidade.

Diversas escolas reservam um horário para que aja a interação aluno - computador, mas as deficiências nessa atividade são enormes. O primeiro a ser lembrado é a ausência de um software eficiente no auxílio a formação da educação da criança, um que realmente apresente os conteúdos apresentados em classe de uma  maneira ágil e fácil de ser trabalhada, já que a maioria dos professores ainda não possui total afinidade com as novas tecnologias. Sem contar que a tarefa é um verdadeiro desafio: como se espera que um único professor monitore o que 40 alunos estão acessando? É possível que metade destes estejam perdidos nas redes sociais ou jogos online. O que falta para conciliar Informática e Educação não é consciência e sim preparo para lidar com esta nova realidade.


Artigo em Webedu

quinta-feira, 8 de março de 2012

Smartphones: nove aplicativos para professores

Celulares modernos possuem recursos para melhorar a gestão do tempo e das aulas. Conheça nove aplicativos úteis para seu trabalho e saiba como usá-los


Até pouco tempo atrás, educadores que tentassem usar seus smartphones - celulares que permitem conectar-se à internet e possuem diversas funções além das de um telefone comum -, para organizar melhor as tarefas do dia a dia não encontrariam muitos aplicativos voltados às suas necessidades específicas. Essa situação, porém, está mudando. Hoje, além do grande número de aplicativos que permitem realizar tarefas comuns a diversas profissões - como checar e atualizar a agenda e ler e enviar e-mails pelo celular - há cada vez mais programas para professores. Com eles, pode-se gerenciar notas e faltas dos alunos e programar o cronograma das aulas pelo celular. Usá-los não é difícil. Instalar um aplicativo é um processo semelhante ao de instalar um programa no computador - basta baixá-lo da internet e, após alguns cliques, ele estará disponível para o uso. Veja, abaixo, uma lista com nove aplicativos que custam pouco ou são gratuitos.

Flaspapps Permite criar uma lista de chamada online que calcula automaticamente a frequência dos alunos. Pode-se dividi-los por turmas e adicionar a foto de cada um. Disponível apenas em inglês.
Quanto custa: taxa única de 4,35 reais
Compatível com aparelhos com o sistema operacional Android

Attendance
Outro aplicativo que permite criar e gerenciar listas de chamada. Também em inglês.
Quanto custa: taxa única de 5,49 dólares
Compatível com iPhone

School Timetable
Ajuda a programar as aulas da semana - pode-se inserir horários, locais e informações sobre o conteúdo a ser lecionado em cada uma. Disponível em inglês.
Quanto custa: taxa única de 1,99 real
Compatível com aparelhos Nokia

Teacher Tool One
Nesse aplicativo, é possível reunir diversas informações de cada aluno - notas, frequência, anotações, além de fotos, telefone e e-mail. Em inglês e espanhol.
Quanto custa: gratuito
Compatível com iPhone

Remember the Milk
Permite registrar diversos lembretes - sobre tarefas profissionais, como corrigir provas, e pessoais, como comprar leite para o café da manhã, por exemplo. O usuário é avisado de cada lembrete, além de pelo aplicativo, por mensagens de texto e e-mail.
Quanto custa: 25 dólares por ano
Compatível com iPhone, Blackberry, Windows Mobile e Android.

CamScanner
Funciona como um scanner portátil. Por meio da câmera do smartphone, o usuário tira fotos de documentos, provas e páginas de revista, por exemplo, e pode arquivá-los em arquivos no formato PDF. O texto registrado pode, ainda, ser copiado para um programa editor de texto, como o Word, e alterado. Em inglês.
Quanto custa: gratuito, numa versão mais simples. A versão paga, mais completa, custa a partir de uma taxa única de 4,99 dólares
Compatível com iPhone e Android

Evernote
Ajuda a reunir todo tipo de informações que possam ser úteis para preparar uma aula, por exemplo - como links, imagens, gravações de áudio e anotações. Todas são salvas no programa, e separadas por assunto. Permite também capturar e arquivar imagens -- pode-se fotografar uma lousa após a aula, por exemplo. O software se encarrega de reconhecer as palavras e, com isso, a imagem pode ser encontrada a partir de uma busca simples, como se faz no Google.
Quanto custa: gratuito
Compatível com iPhone, Android e smartphones com o sistema operacional da Microsoft, o WP7

QuickOffice Pro
Com esse aplicativo, é possível acessar e editar, pelo smartphone, arquivos feitos em programas do MS Office, como o Word, Excel e PowerPoint.
Quanto custa: a partir de 9,44 reais
Compatível com iPhone e Android

WolframAlpha
Útil para obter informações de diversas áreas. Possui ferramentas para fazer cálculos avançados e buscas num banco de dados especializado em informações de disciplinas como física, química, matemática e geografia. Em inglês.
Quanto custa: a partir de 2,99 dólares
Compatível com iPhone e Android

Postado por: Larissa Franco

quarta-feira, 7 de março de 2012

Desafio aos professores: aliar tecnologia e educação

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/desafio-aos-professores-aliar-tecnologia-educacaoSeja por meio de celular, computador ou TV via satélite, as diferentes tecnologias já fazem parte do dia a dia de alunos e professores de qualquer escola. Contudo, fazer com que essas ferramentas de fato auxiliem o ensino e a produção de conhecimento em sala de aula não é tarefa fácil: exige treinamento dos mestres. A avaliação é de Guilherme Canela Godoi, coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à ciência e à educação. "Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional." O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais severo no Brasil, devido a eventuais lacunas na formação e atualização de professores e a limitações de acesso à internet - problema que afeta docentes e estudantes. Na entrevista a seguir, Godoi comenta os desafios que professores, pais e nações terão pela frente para tirar proveito da combinação tecnologia e educação.
Qual a extensão do uso das novas tecnologias nas escolas brasileiras?Infelizmente, não existem dados confiáveis que permitam afirmar se as tecnologias são muito ou pouco utilizadas nas escolas brasileiras. Censos educacionais realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que a maioria das escolas públicas já tem à sua disposição uma série de tecnologias. No entanto, a presença dessas ferramentas não significa necessariamente uso adequado delas. O que de fato se nota é que ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional.
Quais devem ser as políticas públicas para incentivar as tecnologias em sala de aula?Elas precisam ter um componente fundamental de formação e atualização de professores, de forma que a tecnologia seja de fato incorporada no currículo escolar, e não vista apenas como um acessório ou aparato marginal. É preciso pensar como incorporá-la no dia a dia da educação de maneira definitiva. Depois, é preciso levar em conta a construção de conteúdos inovadores, que usem todo o potencial dessas tecnologias. Não basta usar os recursos tecnológicos para projetar em uma tela a equação "2 + 2 = 4". Você pode escrever isso no quadro negro, com giz. A questão é como ensinar a matemática de uma maneira que só é possível por meio das novas tecnologias, porque elas fornecem possibilidades de construção do conhecimento que o quadro negro e o giz não permitem. Por fim, é preciso preocupar-se com a avaliação dos resultados para saber se essas políticas de fato fazem a diferença.
As novas tecnologias já fazem parte da formação dos professores?Ainda é preciso avançar muito. Os dados disponíveis mostram que, infelizmente, ainda é muito incipiente a formação de professores com a perspectiva de criação de competências no uso das tecnologias na escola. Com relação à formação continuada, ou seja, à atualização daqueles profissionais que já estão em serviço, aparentemente nós temos avanços um pouco mais concretos. Há uma série de programas disponíveis que oferecem recursos a eles.
Para os alunos, qual o impacto de conviver com professores ambientados com as novas tecnologias?
As avaliações mais sólidas a esse respeito estão acontecendo no âmbito da União Europeia. Elas mostram que a introdução das tecnologias nas escolas aliada a professores capacitados têm feito a diferença em alguma áreas, aumentando, por exemplo, o potencial comunicativo dos alunos.
As relações dentro da sala de aula mudam com a chegada da tecnologia?O que tem acontecido - e acho que isso é positivo, se bem aproveitado - é que a relação de poder professor-aluno ganha uma nova dinâmica com a incorporação das novas tecnologias. Isso acontece porque os alunos têm uma familiaridade muito grande com essas novidades e podem se inserir no ambiente da sala de aula de uma maneira muito diferente. Assim, a relação com o professor fica menos autoritária e mais colaborativa na construção do conhecimento.
É comum imaginar que em países com um alto nível educacional a integração das novas tecnologias aconteça mais rapidamente. Já em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde muitas vezes o professor tem uma formação deficitária, a incorporação seja mais lenta. Esse pensamento é correto?
Grandes questões sobre o assunto não se colocam apenas para países em desenvolvimento. É o caso, por exemplo, de discussões sobre como melhor usar a tecnologia e como treinar professores. O mundo todo discute esses temas, porque essas novas ferramentas convergentes são um fenômeno recente. Porém, também é correto pensar que nações onde as pessoas são mais conectadas e têm mais acesso a dispositivos devem adotar a tecnologia em sala de aula de modo mais amplo e produtivo. Outro fenômeno detectado no mundo todo é o chamado "gap geracional", ou seja, os professores não nasceram digitalizados, enquanto seus alunos, sim.
O senhor vê algum tipo de resistência nas escolas brasileiras à incorporação da tecnologia?
Não acredito que haja uma resistência no sentido de o professor acreditar que a tecnologia é maléfica, mas, sim, no sentido de que ele não sabe como utilizar as novidades. Não se trata de saber ou não usar um computador. Isso é o menor dos problemas. A questão em jogo é como usar equipamentos e recursos tecnológicos em benefício da educação, para fins pedagógicos. Esse é o pulo do gato.
Quais os passos para superar a formação deficitária dos professores?A Unesco sintetizou em livros seu material de apoio, chamado Padrões de Competências em Tecnologia da Informação e da Comunicação para Professores. Ali, dividimos o aprendizado em três grandes pilares. O primeiro é a alfabetização tecnológica, ou seja, ensinamos a usar as máquinas. O segundo é o aprofundamento do conhecimento. O terceiro pilar é chamado de criação do conhecimento. Ele se refere a uma situação em que as tecnologias estão tão incorporadas por professores e alunos que eles passam a produzir conhecimento a partir delas. É o caso das redes sociais. É importante lembrar que esse processo não é trivial, ele precisa estar inserido na lógica da formação do professor. Não se deve achar que a simples distribuição de equipamentos resolve o problema.http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/desafio-aos-professores-aliar-tecnologia-educacao